RECIFE
INVENTÁRIO DOS ATRATIVOS TURÍSTICOS
NATURAIS E HISTÓRICO-CULTURAIS DO MUNICÍPIO
ATRATIVOS TURÍSTICOS
Folclore
Banda de Pífano
Conjunto instrumental de percussão e sopro, conhecido também como
"cabaçal" ou "zabumba". Apresenta-se nas festividades
folclóricas, populares e até religiosas dos municípios do interior
pernambucano.
Outras
informações:
https://atrativope.blogspot.com/search/label/Folclore
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14 / 05 / 2024 – Atualização - Gustavo Pacheco
Blocos Carnavalescos
São agremiações que trazem ao Carnaval de Pernambuco o saudosismo, a
suavidade e a poesia dos tempos de outrora. O coral, cantando as chamadas
"marchas de blocos", é acompanhado de orquestra formada por
instrumentos de "pau e corda". Apresenta belas fantasias e uma
coreografia leve, permitindo o acompanhamento por pessoas de todas as idades.
Dentre os blocos que mais se destacam estão o da Saudade, o das Ilusões, o
Aurora do Amor, o "Nem sempre Lili toca flauta", o Batutas de São
José e o Banhistas do Pina.
Outras
informações:
https://www.galodamadrugada.com.br/historia-br/
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14 / 05 / 2024 – Atualização - Gustavo Pacheco
Bois de Carnaval
O auto do bumba-meu-boi, presente no ciclo natalino, transforma-se
durante o carnaval, vindo às ruas de diversas cidades pernambucanas com uma
coreografia específica para os dias de folia. Chegam às vezes a apresentar a
maioria das figuras do folguedo na sua forma tradicional (boi, burra,
cavalo-marinho, Mateus, Bastião, Mané Pequenino, Babau - entre outras). Assim,
como agremiação carnavalesca, tem estandarte e é acompanhado por orquestra -
normalmente formada por bombos, gonguê, surdo, gaita e tarol.
Outras
informações:
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14 / 05 / 2024 – Atualização - Gustavo Pacheco
Bumba Meu Boi
Auto ou drama pastoril ligado à forma de teatro hierático das festas de
Natal e Reis, o bumba-meu-boi é um dos mais puros espetáculos populares
nordestinos, pois, embora nele se notem algumas influências europeias, sua
estrutura, seus assuntos, seus tipos e música são essencialmente brasileiros.
Na sua forma tradicional, é uma representação trágico-cômica sobre a morte e
ressurreição de um boi, tem a duração aproximada de oito horas e é um
espetáculo praticado em arena, o público em pé formando uma roda em torno dos
personagens - que podem ser classificados como humanos, animais e fantásticos.
Hoje, são poucas as oportunidades de vivenciar o folguedo na forma acima
descrita. Normalmente é reduzido o enredo, o tempo de apresentação e o número
de personagens. Saliente-se ainda ser comum observar-se, durante o período
carnavalesco, a saída de grupos que incluem algumas ou várias das figuras
tradicionais, como o boi, o cavalo-marinho, a burra, a Catirina, o Mateus, o
Mané Pequenino - dentre outras. Neste contexto, tem coreografia própria e
orquestra formada por bombos, gonguê, surdo, gaita e tarol.
Outras
informações:
https://www.youtube.com/watch?v=pS6Dn5_Ai28&list=PLyuqzFkIbFWAfihFnn3oi2s-OfQUKrG0R&index=14
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14 / 05 / 2024 – Atualização - Gustavo Pacheco
Caboclinhos
É um dos mais antigos bailados populares do
Brasil. Nele está bastante evidente a origem de influência indígena. A
indumentária consiste em tanga e cocar de penas de aves. Os componentes
carregam arco e flecha, que servem não apenas como elementos de caracterização
do índio, mas também para marcar o ritmo da música tirada por um terno: pífano,
ganzá e caixa surdo.
Outras
informações:
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14 / 05 / 2024 – Atualização - Gustavo Pacheco
Ciranda
São algumas das mais animadas e expressivas
agremiações carnavalescas de Pernambuco. O cortejo está assim configurado: o
porta-estandarte, escolhido por sua habilidade em realizar manobras com o
estandarte, peça sagrada na vida de um clube; os destaques (fantasias); o
alegre e colorido cordão de passistas, a orquestra de frevo, onde predominam os
metais e clarins; os sócios do clube e, finalmente, a " onda" -
grande corrente humana que retrata o prestígio de determinada agremiação.
Dentre os clubes de frevo mais tradicionais e de maior expressão em Pernambuco
estão o Vassourinhas do Recife, o Pás Douradas, o Lenhadores do Recife, o Pão
Duro, o Arrasta-tudo e o Abanadores do Arruda.
Outras
informações:
https://www.dancastipicas.com/brasileiras/danca-ciranda-de-roda/
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Coco
O Coco - também denominado Coco de Roda, Coco
de Furar, Coco de Praia, Samba de Roda ou Samba de Coco - é uma dança popular
nordestina. Acredita-se que tenha nascido nas praias; daí sua denominação.
Quando apareceu, era dançado em roda formada por pares, na cadência de cantos
especiais. Os dançarinos, cantando, trocavam umbigadas com o seu par e a moça
do par vizinho, em movimentos sincronizados. Com o passar do tempo, o Coco foi
sofrendo expressivas modificações. Hoje, os pares não mudam e dançam com um sapateado
forte, geralmente sem trocar umbigadas. Dependendo da região ou município onde
é dançado, o Coco apresenta variações no instrumental que o acompanha e em sua
coreografia. Nos últimos anos, na Região Metropolitana do Recife, em função de
um movimento de resgate cultural, o Coco passou a ser uma das danças "da
moda", sendo apresentado nas mais diversas ocasiões e eventos, com grande
participação da juventude. Nesse novo contexto, os grupos que mais se destacam
são o de "Selma do Coco", "Zé Neguinho do Coco” e "Aurinha
do Coco".
Outras
informações:
https://www.youtube.com/watch?v=w1lusEkMyX8
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Embolada
Canto, improvisado ou não, que tem como temas
os desafios entre dois ou mais emboladores, o cotidiano de determinada região e
as críticas ou louvações a um indivíduo. O embolador é acompanhado apenas pelo
pandeiro, que marca o ritmo musical. É comum a presença de emboladores nas
praças, feiras populares e praias, ocasiões em que são gratificados pelas suas
cantorias.
Outras
informações:
https://www.youtube.com/watch?v=O3RQ7AC-eIA
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14 / 05 / 2024 – Atualização - Gustavo Pacheco
Maracatu Nação ou de Baque Virado
Teve origem nas cerimônias de coroação dos Reis do Congo e é uma das
mais tradicionais e místicas manifestações do carnaval de Pernambuco -
sobremodo, do recifense. O cortejo, antecedido pelas batidas sincopadas de
bombos, ganzás, atabaques e tarois, é formado pelo rei e rainha, protegidos
pelo pálio, pelos embaixadores, lanceiros, damas de paço, porta-calungas,
porta-bouquês e pajens. Sua dança molenga é entremeada por loas que falam
"na terra bonita do lado de lá", refletindo o banzo e os sentimentos
do negro escravo. Com a morte dos últimos remanescentes das nações africanas, a
exemplo de Dona Santa, que teve o mais famoso maracatu do Estado, os maracatus
de baque virado vão, pouco a pouco, desaparecendo. Novos grupos têm procurado
resgatar essa tradição, porém, na maioria das vezes, de forma já estilizada.
Outras
informações:
https://www.youtube.com/watch?v=iF4j747M8Hg
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14 / 05 / 2024 – Atualização - Gustavo Pacheco
Maracatu Rural
O maracatu rural ou de baque solto (ou ainda maracatu de orquestra) é,
como bem diz o nome, de origem rural, especificamente da zona canavieira do
Norte do Estado. Apresenta vários elementos comuns ao maracatu nação, a exemplo
do rei, da rainha, das damas de paço e da boneca, carregada por uma das
baianas. Os demais componentes do grupo são os caboclos de pena (que se exibem
de modo muito semelhante aos "caboclinhos") e os caboclos de lança -
figuras que provocam grande impacto cênico, seja por sua bela e colorida
indumentária, pela movimentação de suas lanças ou ainda pelo barulho dos
chocalhos presos ao surrão que trazem nas costas. As toadas do maracatu rural
são geralmente improvisadas e a orquestra que o acompanha é composta por bombo,
surdo, tarol, gonguê e instrumentos de sopro. No Recife, durante o carnaval e o
Mês do Folclore (agosto), é possível observar diversos grupos do maracatu
rural, sobretudo em locais como o Bairro do Recife e o Pátio de São Pedro.
Outras
informações:
https://atrativope.blogspot.com/search/label/Folclore
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Pastoril
Tradição inspirada em autos religiosos originários da Península Ibérica.
Tem como tema central o nascimento de Jesus e a viagem dos pastores a Belém.
Seus principais elementos são as pastoras que, divididas em dois cordões, o
azul e o encarnado, cantam jornadas (canções) para saudar o menino Deus. São
personagens as pastoras dos cordões encarnado e azul; a Diana, dividida em duas
cores, unindo os cordões; a borboleta; a cigana e o velho.
Outras
informações:
https://www.youtube.com/watch?v=CQW5BoorbMY
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14 / 05 / 2024 – Atualização - Gustavo Pacheco
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=CQW5BoorbMY
Quadrilha
Manifestação folclórica típica do ciclo junino, surgiu como uma sátira
às danças palacianas europeias. Os casais participantes, divididos em duas alas
e vestidos com trajes matutos, desenvolvem uma divertida coreografia ditada
pelo "marcador", ao som de conjuntos regionais e músicas próprias da
época. Hoje, observa-se em vários municípios do Estado uma mudança na estrutura
original da quadrilha - a nível da indumentária (incluindo um guarda-roupa mais
rico e com características do apresentado pelo folclore gaúcho), da coreografia
e do repertório musical, que passou a ser mais amplo e não necessariamente
relativo ao período.
Outras
informações:
https://atrativope.blogspot.com/search/label/Folclore
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14 / 05 / 2024 – Atualização - Gustavo Pacheco
Reisado
De inspiração religiosa, o reisado tem suas origens no Brasil Colônia. O
folguedo ocorre durante o período natalino, geralmente em plena rua ou em
praças públicas. Seus participantes - o rei, a rainha, os palhaços, o
secretário, guias, contra guias, mestre, mestra, Mateus, embaixadores,
governador, índio Peri, sereia, dentre outros - saem tocando e cantando,
louvando e saudando os espectadores, contando a história do nascimento do
menino Jesus. A indumentária é composta de saiotes e capas de cetim, com a presença
de muitos espelhinhos, vidrilhos e lantejoulas. Os chapéus, ricamente
enfeitados com fitas e espelhos, são uma atração à parte, reproduzindo, alguns
deles, fachadas de igrejas e até mesmo a tiara do Papa. O ritmo do reisado é
marcado por zabumbas, foles, caixas de guerra e pandeiros, sendo também comum a
presença de sanfonas rabecas e violas.
Outras
informações:
https://atrativope.blogspot.com/search/label/Folclore
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14 / 05 / 2024 – Atualização -
Gustavo Pacheco
Repente
São cantorias populares em versos que se caracterizam pelo improviso.
Geralmente, participam dessa manifestação, uma dupla de cantadores que, ao som
de suas violas, contam histórias, fazem louvações e tiram gracejos com o
público presente.
Outras
informações:
https://atrativope.blogspot.com/search/label/Folclore
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14 / 05 / 2024 – Atualização - Gustavo Pacheco
Troças
São agremiações carnavalescas similares aos clubes de frevo, sendo deles
diferenciadas por realizarem desfiles diurnos (o que, nem sempre, hoje é
respeitado). Dentre as troças de maior expressão em Pernambuco estão a
Abanadores do Arruda, o Cachorro do Homem do Miúdo, a Pitombeira dos Quatro
Cantos e a Marim dos Caetés.
Outras
informações:
https://www.youtube.com/watch?v=gpfCiCcdoZA
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14 / 05 / 2024 – Atualização - Gustavo Pacheco
Ursos de Carnaval (La Ursa)
Conjunto cujas figuras centrais são o "Urso" (homem trajando
máscara de urso e macacão de estopa), o Domador ou "Italiano" e, em
alguns grupos, o "Caçador", personagem que conduz uma velha
espingarda e dá tiros de pólvora seca, cada vez que o "urso" vai
escapar. Geralmente são acompanhados por balizas, estandarte e orquestra
(formada por sanfonas, triângulo, bombo e pandeiro).
Outras
informações:
https://www.youtube.com/watch?v=bNrxQtD2e74
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14 / 05 / 2024 – Atualização - Gustavo Pacheco
Xaxado
Era a dança preferida dos cangaceiros e nasceu no Sertão nordestino.
Dança-se em fila indiana, um atrás do outro, sem volteio, avançando o pé
direito, fazendo de três a quatro movimentos laterais e puxando o esquerdo, num
rápido e deslizado sapateado. Tem letra e música simples, com acompanhamento de
zabumba, pífano, triângulos e sanfonas. Seus dançarinos, caracterizados por
roupas de tecido rústico e adereços em couro e metal, empunham uma espingarda
que, juntamente com as batidas das sandálias, contribuem à marcação do ritmo
musical.
Outras
informações:
https://www.youtube.com/watch?v=0Zxu_pWoPeQ
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14 / 05 / 2024 – Atualização - Gustavo Pacheco
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